O lance do gol anulado do Caxias na partida contra o Grêmio é o exemplo perfeito para acabar com qualquer discussão sobre a necessidade do uso do VAR. Não fosse pela utilização do recurso eletrônico, seria praticamente impossível perceber a irregularidade.
Há dois aspectos que aumentam a dificuldade para a arbitragem na interpretação da jogada. No momento da cobrança de falta de Ivan, a posição de Bruno Ré é bastante ajustada. Além disso, o desvio na cabeça do jogador do Caxias é muito sutil.
O ângulo que o assistente André Bitencourt tem da jogada dificulta bastante a percepção dos detalhes desse tipo de jogada em que os elementos decisivos estão no lado oposto e com um bolo de jogadores que se movimenta muito rapidamente na direção do gol.
Outro acerto da arbitragem foi de validar o segundo gol gremista. Não houve qualquer infração na cobrança de escanteio antes que Everton acertasse uma pancada de fora da área.
Esses foram os lances capitais da partida, mas a grande virtude da arbitragem comandada por Jean Pierre Lima foi a segurança na condução da partida. O juiz esteve à altura da exigência da final.