Um jogo do futebol alemão e a necessidade está comprovada. A Fifa acertou em cheio ao ampliar para cinco o número de substituições permitidas para cada equipe na retomada do futebol. A goleada por 4 a 0 do Borussia Dortmund sobre o Schalke 04 teve um total de nove trocas, que respeitaram um limite de três paralisações de cada lado para executar as alterações conforme manda o protocolo.
Essa é uma mudança se provou necessária, não pelo fato de terem ocorrido três trocas a mais do que o normal. Não quero simplificar o debate. Quem assistiu ao jogo viu que a intensidade e a condição física dos atletas justificaram a novidade da arbitragem. O desgaste foi perceptível no decorrer da partida e será ainda mais evidente com a sequência da competição.
Até porque o cansaço físico dos atletas não poderá ser resumido no fato de retomar as atividades depois do longo tempo parado. Ele também sofre reflexos do desgaste mental por conta de toda a tensão que o cenário atual provoca.
Por isso, cada vez mais as permissão para cinco substituições se comprovará necessária. Acredito ainda que, com o tempo, se mostrará fundamental como algo definitivo, sobretudo no cenário de calendário brasileiro.
A mudança traz benefícios físicos, ajuda o nível técnico e introduz novos elementos de estratégia. Já disse e repito: a alteração veio para ficar.