Três pênaltis foram reclamados pelo Grêmio durante a derrota por 1 a 0 para o Caxias na final do primeiro turno do Gauchão. Em todos eles, a decisão do árbitro Leandro Vuaden foi a mesma: segue o jogo.
A postura também se repetiu em relação ao VAR, que avaliou os lances e concordou com o juiz do campo. O fato é que tanto Vuaden quanto árbitro de vídeo fizeram a coisa certa. Não houve VAR porque não houve pênaltis.
Vamos aos lances de pênaltis reivindicados pelo Grêmio:
Em Everton
O primeiro ocorreu aos aos 18 minutos do segundo tempo. Cebolinha entrou na área pelo lado direito, adiantou a bola e caiu no gramado após disputa com Juliano.
O lance é interpretativo. Vuaden estava muito bem colocado e entendeu que houve uma disputa entre ambos. O volante do Caxias usa o corpo contra o atacante gremista, ganha a vantagem da jogada e a bola se perde na linha de fundo.
A imagem foi analisada pelo árbitro de vídeo mineiro Igor Benevenuto, que não viu elementos suficientes para interferir na decisão tomada por Vuaden. Concordo com a decisão final de mandar o jogo seguir.
Em Diego Souza
Depois, foi a vez de o centroavante reclamar penalidade pela primeira vez. Ele recebeu bom passe na entrada da área e deu o corpo para girar sobre o adversário, mas precisou crescer para concluir a jogada se jogou no gramado.
O atacante até foi tocado no ombro, mas não houve nada para justificar a tentativa de forçar a barra. Lance jornal. Assim interpretou Vuaden, que prontamente recebeu a autorização do VAR para recolocar a bola em jogo.
Em Diego Souza — mais um
Por fim, o terceiro lance foi um gesto de desespero de Diego Souza. O jogo já estava nos acréscimos. Thiago Neves começou a jogada e bateu na direção da pequena área.
O centroavante não conseguiu dominar nem arrematar. Aí tentou jogar o corpo contra o adversário, pois não havia mais nada a fazer. Mais uma vez, segue o jogo!
Veredicto final
A vitória do Caxias foi legítima. O placar de 1 a 0 veio na bola. Não passou pela arbitragem.