O jogo não andou. Essa foi uma certeza de quem acompanhou a derrota por 1 a 0 do Inter para o Palmeiras, nesta quarta-feira (10), pelas quartas de final da Copa do Brasil. Foi um confronto bastante truncado, arrastado e com muita conversa entre jogadores e arbitragem. A maior prova disso é o percentual de apenas 51% de bola rolando, segundo informação divulgada pelo canal SporTV no final do segundo tempo. Isso representa que praticamente a metade do jogo foi desperdiçada.
É claro que a responsabilidade do andamento do jogo passa pela arbitragem. Talvez o goiano Wilton Pereira Sampaio pudesse ter tentado acelerar mais as coisas em alguns momentos. O problema é que isso fica muito difícil quando os atletas das duas equipes não querem colaborar. Reclamam de tudo, discutem, se empurram, simulam, tentam atrasar o recomeço e por aí vai. Por isso, entendo que não podemos deixar de observar a culpa dos jogadores por não termos tido um jogo mais fluído.
Houve um momento do segundo tempo em que parecia que estávamos assistindo ao jogo de um time que queria ganhar por pouco contra outro que queria perder por pouco. Em vantagem, o Palmeiras não fazia questão de pressionar. Em desvantagem, o Inter realizava uma substituição aos 48 minutos. Diante disso e de uma arbitragem que não teve qualquer erro capital, só resta dizer que se algo não ocorreu na partida não foi por culpa do juiz. O resultado foi legítimo.