Duas Copas do Mundo, dois Mundiais de Clubes, Eliminatórias, Olimpíada, Copa América e final de Libertadores. A carreira de Sandro Meira Ricci chegou ao fim somando dezenas de jogos internacionais por competições como essas. Depois de praticamente duas décadas dedicadas à arbitragem, o juiz mineiro anunciou a aposentadoria após representar o Brasil na Copa da Rússia.
A pressão do apito ficou para trás e Ricci já demonstra um perfil bem mais informal nas manifestações públicas e sem fugir de temas polêmicos.
Em entrevista recente para o canal Desimpedidos, o agora ex-árbitro revelou que o jogador mais chato e difícil de controlar emocionalmente em um jogo era D'Alessandro.
Ele comentou que chegou a ser alertado pelo ex-jogador e técnico Dunga de que o argentino tinha o perfil de não aceitar derrotas.
Ricci fez questão de esclarecer que essa característica não representava algo negativo. Pelo contrário, era uma virtude do jogador do Inter, que dava muito trabalho em campo.
— D'Alessandro é um cara que exige uma atenção maior. Quem me falou isso foi o Dunga. Ele gosta de ganhar até no treino. É muito competitivo. Então, eu tenho que entender isso. Não posso partir do princípio que o cara está querendo atrapalhar meu jogo — disse Sandro Meira Ricci.
Por outro lado, Ricci citou três nomes como exemplos de jogadores que facilitavam o trabalho do árbitro em campo: Renato, volante do Santos; Magrão, goleiro do Sport; e Zé Roberto, meia e lateral que encerrou a carreira jogando no Palmeiras.