Principal personagem da Copa da Rússia, o VAR (sigla em inglês para árbitro assistente de vídeo) não está à disposição no Brasileirão. As próximas competições que terão o uso do recurso eletrônico serão a Libertadores e a Copa do Brasil, ambas a partir dos jogos das quartas de final.
Enquanto isso não ocorre, a arbitragem do futebol nacional segue o modelo raiz, mas contando com uma espécie de VAR "analógico". É o árbitro assistente adicional. O criticado sujeito que fica atrás do gol é capaz de evitar um erro grave do juiz principal.
Isso ocorreu na vitória por 2 a 0 do Grêmio contra o Atlético-MG, nesta quarta-feira (18), pela 13ª rodada do Brasileirão. O Tricolor já vencia a partida pelo placar final. Aos 25 minutos da etapa complementar, o lateral-esquerdo Fábio Santos puxou a camiseta do atacante Éverton dentro da área depois de cobrança de escanteio.
O lance passou batido pelos olhos do árbitro paulista Flávio Rodrigues de Souza, mas não escapou da percepção de José Cláudio Rocha Filho. Ele entrou em ação para a marcação do pênalti para a equipe gremista. Na cobrança, Luan chutou no poste, mas isso é o que menos importa. O que entra para a história é o acerto da arbitragem.
O tal árbitro de gol, que já foi vigia e até samambaia, evoluiu para a condição de VAR "analógico" dos tempos modernos.