O pênalti que deu a vitória por 2 a 1 ao Grêmio contra o Monagas-VEN foi bem marcado pelo árbitro Fernando Rapallini. O meia Cícero levou um tranco nas costas e foi claramente deslocado pelo jogador adversário, que não tinha qualquer possibilidade de alcançar a bola. O juiz argentino estava muito bem posicionado e não teve dúvidas ao apitar a infração.
A curiosidade do lance é que Cícero foi "impedido" de bater o pênalti. O motivo pode ser explicado pelas regras do futebol. O jogador gremista solicitou atendimento médico depois de sofrer o pênalti. O problema é que o retorno do atleta, que foi atendido fora de campo, só pode ocorrer após o reinício do jogo. No caso em questão, seria somente depois da cobrança do pênalti.
Importante ressaltar que há exceções para esta regra. Uma delas diz que o jogador atendido pelos médicos pode retornar ao campo imediatamente se o adversário que cometeu a infração sobre ele tiver sido advertido com amarelo ou vermelho. Ou seja, se o árbitro tivesse mostrado cartão para o defensor, Cícero poderia ter retornado para bater o pênalti.
Por fim, entendo que o juiz deveria ter mostrado o amarelo para o jogador do Monagas-VEN. Isso porque ele cometeu um pênalti impedindo um ataque promissor em um lance que não poderia alcançar a bola. Portanto, Fernando Rapallini acertou ao apitar a infração, mas errou ao não mostrar cartão.
Com a vitória sobre o Monagas, nesta terça-feira (15),o Grêmio chegou aos 11 pontos e manteve a primeira colocação do Grupo 1 da Libertadores.