Verdade que o Vasco se resume ao futebol do argentino Vegetti, de qualquer lugar, por cima e por baixo. Mas o Colorado estava severamente desfalcado: Fernando, Thiago Maia e, sobretudo, os dois laterais que ajudaram na transformação do Inter de Roger. Sem Bruno Gomes e Bernabei, a mecânica coletiva sofreu um pouco, mas eles cumpriram as mesmas funções dos titulares. Aguirre e Renê participaram pouco do jogo por dentro. Eis o mérito de mais essa vitória do Inter, em São Januário.
Das 15 partidas sem derrota, essa foi a de menos brilho. Mas houve merecimento. Salvo uma ou outra ação no volume do Vasco, após o gol de fora da área de Wesley, o Inter controlou o jogo do início ao fim. Defesa mesmo, Rochet não fez.
O pulo do gato foi quando Roger percebeu que havia chance para vencer e arriscou. Trocou o defensivo Rômulo pelo inteligente Fernando e o inoperante Tabata pelo corajoso Gabriel Carvalho. Mais agressivo na atitude, com clara orientação para chutar de longe e aproveitar o granado liso, Wesley tentou duas tentativas de longe. Gol. 1 a 0.
Depois, com o banc, renovando o fôlego, Roger só administrou. A vaga direta na Libertadores está cada vez mais próxima. E virá com método, com todos jogando em função de uma ideia.