Desta vez não há virgula. Foi contra o vice-líder do campeonato. O Inter não tinha Borré e Wesley, o ataque titular. Não tinha Rochet. Pois mesmo desfalcado, o Colorado ganhou por 2 a 1 com bola no chão, à base de triangulações, aproximação e passes de primeira.
Fez gols levando a bola até a pequena área, pé e em pé. Avisei lá atrás: quem conhece o trabalho de Roger sabe que ele não monta time só de reação e chutão. Mas a impaciência e o império do resultado são cruéis.
Bastou Roger ter semanas para trabalhar que seu estilo foi aparecendo. Na quarta (11), a atuação foi de luxo. A linha de meias atrás de Alario, com Tabata, Alan Patrick e Gabriel, deu show.
O Fortaleza se viu na roda em vários momentos. Aquela lentidão para trás deu lugar a passes rápidos e verticais, com movimentação.
Na segunda etapa, Gustavo Prado e Ricardo Mathias devolveram energia para pressionar alto, nos lugares do cansado Tabata e do imóvel Alário.
Jogando assim, o Inter está autorizado a pensar em algum G ampliado de Libertadores.