Bem, o Inter não tem do que reclamar. Os deuses do esporte abençoaram o Beira-Rio na primeira fase da Sul-Americana.
O Real Topamayo, do sul boliviano, além de novo (fundado em 1999), é de primeira divisão desde 2021 e não tem torcida. O Delfín, do Equador, joga num estádio até conhecido do Inter, em Manta, não muito longe de Guayaquil. O Belgrano, por ser argentino, e de Córdoba, uma cidade aguerrida e histórica, é o mais encorpado, ainda que não viva bom momento. Sabe como são os argentinos: não duvide deles nunca.
Até a logística ficou de bom tamanho. Não tem altitude nem distâncias continentais, como Venezuela ou Colômbia. Obrigação de passar em primeiro lugar é do Inter. E com folga, para não repetir a Sul-Americana de 2022, quando mesmo em um grupo fraco o Inter quase se complicou.
Exagero falar em facilidade? O Fortaleza pegou o Boca. E terá a altitude de Potosí. O Corinthians pegou o algoz do ano passado, o Argentino Juniors que viu Maradona nascer e em título mundial.