Foi um jogaço, digno do número de finalizações: 22 do Grêmio e 15 deste impressionante Botafogo. A eficiência carioca, aliada a uma atuação magistral do goleiro Lucas Perry, fizeram a diferença para o 2 a 0 que tira uma invencibilidade de um ano do Grêmio na Arena.
Sim, o Grêmio perdeu várias chances, sobretudo com Suárez, mas o Botafogo fez dois gols em jogadas trabalhadas e um terceiro anulado por milímetro pelo VAR. O Botafogo terminou com mais posse de bola (51%) e conclusões no alvo (6 a 4). Então, por melhor que tenha sido a atuação quase perfeita do Grêmio, não se pode transformar o jogo em massacre cujo único pecado foram os gols perdidos.
Renato abre o time para tentar vencer. A 29 do segundo tempo, troca Cristaldo e Carballo por Ferreira e Cuiabano. Leva o gol no minuto seguinte e, a partir daí, perde o controle de uma partida que, no intervalo, a partir de Segovia em cima de Kannemann, tornou o Botafogo mais agudo. Tirando o pênalti não marcado em Bitello, que aconteceu e poderia mudar o rumo do jogo (estava 0 a 0), não há do que se queixar. O Grêmio lutará por G-4 nos pontos corridos. Alcançou a maturidade.