Até quando ganha o México perde. Fez 2 a 1 sobre a Arábia Saudita e chegou a abrir vantagem de 2 a 0. Um gol a mais, conjugado com a vitória da Argentina por 2 a 0 sobre a Polônia classificaria os mexicanos. Mas se trata de um time que falha na hora de decidir, seja como for.
Contra os sauditas, na última rodada, teve 10 chances de gol, mas só fez um, e de falta. Golaço, Chávez, mas é muita ineficiência para concluir. Eliminação merecida de uma seleção sem estrelas e jogadores médios, a maioria atuando no próprio México. Lozano, do Napoli, é o “craque”, para se ter ideia.
Tata Martino montou um 3-5-2 com dois alas bem abertos e assim amarrou a sensação saudita, que não foi sombra da que ganhou da Argentina e perdeu no crime para a Polônia. Foi valente e corajosa, com três atacantes e buscando o ataque, mas foi dominada.
Terminou o jogo pela honra, descontando no finzinho. Os sauditas não foram tão mal. Fizeram bonito. Mas o certo é que, de novo, o México caiu. E nem foi nas oitavas, conforme sua propalada maldição. Morreu na fase de grupos.