Pelo tom das conversas no universo colorado, capto que a situação financeira é mesmo crítica. O clube perdeu uma fortuna de premiação, especialmente na Copa do Brasil, que contava como certa.
Lembremos que Inter saiu na primeira fase da milionária Copa do Brasil, diante do Globo-RN. Ao cair nas quartas de final da Copa Sul-Americana, passou longe dos US$ 5 milhões (R$ 27 milhões) do campeão ou US$ 2 milhões (R$ 8 milhões) do vice.
A venda de um jogador virou caso de vida ou morte. É como se fosse um torniquete para estancar a sangria, enquanto a cura não vem.
Se vier proposta por Alemão, Johnny ou Mauricio, valorizados pela juventude, a tendência é não impor obstáculos.
Será preciso escolher a dedo onde gastar. Duas certezas, sob este ponto de vista: Wanderson e Pedro Henrique.
Onde estaria o Inter sem eles, primeiro Wanderson e, depois, PH?
Até pensei que a compra de Wanderson estava resolvida, mas não. Existe aquele acordo de pagamentos semestrais com os russos do Krasnodar, mas falta pagá-los. Bem, então falta tudo.
Começo a pensar que o Inter se restringirá a lutar bravamente para manter o que teve em 2022, cortando na carne aqui e ali mesmo após uma boa venda visando as contas de 2023.
E pouco mais, talvez apostas de garimpagem, por responsabilidade financeira.