Foi um melhores jogos do Brasileirão. Nível técnico alto, intenso, belos gols, sem violência e com alternâncias de controle. O Inter perdeu gols, mas o Corinthians também desperdiçou. Teve a bola do jogo quando vencia por 2 a 1. Tivesse de haver um vencedor, e não empate em 2 a 2, pelo segundo tempo mais agressivo e corajoso, que fosse o Inter.
Mas não existe justiça em futebol, e sim a realidade dos fatos. E um deles é que o Inter foi buscar o empate com dois ponteiros e um centroavante, como nos velhos tempos, algo que não acontecia há muito tempo no Beira-Rio. Houve temporadas recentes sem nenhum ponteiro.
Foi com Gabriel, Edenilson e Alan Patrick, mais Pedro Henrique, Alemão e Wanderson (este saiu só aos 43 do segundo tempo), que o Inter calou o Itaquerão e terminou o jogo passando a impressão que mais perdeu dois pontos do que somou um.
Ficou mais exposto, claro, mas no duelo das substituições com Vitor Pereira, Mano venceu. Primeiro quando apostou em um Alan Patrick descansado no lugar de De Pena. Depois, quando trocou Mauricio por PH, na mais ousada troca. Johnny por Edenilson foi parte física.
Não estava mal antes, ao contrário, mas ficou melhor. O Inter tem de anunciar a renovação de Mano Menezes imediatamente. O Inter segue firme na luta por vaga na Libertadores, com campanha sólida e crescendo coletivamente. O nome disso é técnico.
Para este ano não dá ser campeão por razões óbvias. Mas se houver continuidade, a chance de título na temporada 2023 aumenta bastante.