A atuação do Inter na derrota por 3 a 0 para o Fortaleza só não foi pior (apesar da expulsão de Romarinho) do que o 2 a 0 lá no Chile, contra o Colo-Colo, pelo contexto de chance de título, algo inexistente no Brasileirão. Mas não condeno Mano Menezes pelo time misto.
Entendo até que ele arriscou demais ao sair com Braian Romero e Alan Patrick desde o início, pois eles serão essenciais na quinta-feira (11), contra o Melgar. Bustos foi uma temeridade. E se ele sofre nova lesão? Quem seria o lateral no jogo que pode deixar o Inter a três jogos de um título continental?
A atuação foi insuficiente pelo desentrosamento e, claro, pelo Fortaleza que tem as digitais de Vojvoda. Mas os gols têm muito de falhas individuais. Não grosseiras, porém falhas. Keiller demora a reagir numa cobrança de falta do meio da rua. E, depois, quando o Inter estava perto do empate já com alguns titulares, ele quase sai de campo antes de tentar a defesa, abrindo a a porteira para a finalização.
Johnny deixou o atacante dominar em cobrança de lateral. Faz faltas e erra passes, assim como Liziero. Os reservas, em algumas posições, empurram o nível para baixo, como David, Johnny, Liziero e, nesse domingo, Keiller. O elenco tem muita gente nova. Não há qualidade para encarar às ganhas duas competições. Altos e baixos são normais nos times em formação. Tomara, para o Inter, que esteja sempre no “alto” na Sula.