Parece mentira, mas Diego Aguirre fez história com o Inter em sua reestreia como técnico. Venceu a Chapecoense por 2 a 1 na Arena Condá, algo que jamais havia acontecido no Brasileirão. Aliás, nem empate — eram cinco jogos e cinco derrotas. E foi uma vitória justa.
O Inter só não venceu por mais porque abusou de tanto perder chances. Aliás, se errar tanto na cara do goleiro contra adversários fortes, a sorte não será a mesma de Chapecó. Pode-se dizer que parecia um time transformado, vibrante, envolvido em todos os lances, pegador e, o mais importante, criador. Um Inter jamais visto com Ramirez.
A vitória teve a mão de Aguirre. Desenhado no 4-1-4-1, com um Dourado perfeito entre as linhas, Caio e Patrick abertos, Edenilson e Maurício por dentro, Zé Gabriel (improvisado na direita) e Heitor nas laterais, o Inter finalizou 25 vezes (isso mesmo: 25), sendo 10 no alvo.
A Chape descontou e ameaçou no abafa, mas só pelo alto. Caio e Yuri foram os melhores, além do goleiro da Chape.
Edenilson e Patrick renasceram. Um Inter com mais cara de Abelão, eu diria.