Primeiro foi aquela semifinal da Libertadores 2018, quando eliminou o Grêmio e andou na Arena, de boné, com certa desfaçatez mesmo proibido de entrar no estádio. Agora, ele tem papel importante na novela que se transformou a contratação de Rafael Borré. Em tese, o Tricolor desistiu oficialmente do goleador de 25 anos. Pelo menos é o que diz a nota do Conselho de Administração, divulgada na noite desta terça-feira (30/3).
Mas eu pergunto: desistiu mesmo? Dá para cravar?
Prefiro esperar um pouco mais antes de dar como favas contadas essa desistência de Borré. Pode ser recuo estratégico do Grêmio, já que o colombiano só pode vir em agosto mesmo.
Até lá pode surgir um "fato novo". Não duvido. O Grêmio rechaçou oficialmente Rafinha com toda a ênfase, mas não é que ele desembarcou lépido e faceiro em POA menos de 24 horas depois? Tudo é possível. Futebol é dinâmico.
O fato é que Gallardo, a quem o colombiano admira por tê-lo transformado em um atacante completo (salvou sua carreira após fracassar na Europa), pediu para Borré esperar e não assinar o pré-contrato com o Grêmio. A culpa é dele. Foi ele que começou a melar tudo.
Isso antes mesmo da notícia de que o Brighton, da Premier League, entrou na briga. É clube pequeno. Nem se compara ao Grêmio. Só que, na Inglaterra, mesmo os curumilhas têm dinheiro farto graças a organização do futebol inglês. Gallardo é mesmo um pesadelo azul.