A vitória do Inter sobre o Atlético-GO por 2 a 1, em Goiânia, é uma prova do que discutimos horas antes no Sala de Redação. Defendi, e concordamos todos, que a estratégia colorada para lidar com a maratona é mais adequada do que a do Grêmio.
Eduardo Coudet preserva, mas leva os titulares para onde for. Entra com time misto ou até reserva, mas lá pelas tantas pontua a escalação com peças-chave, seja para buscar o resultado ou manter uma vantagem – como nesta quarta-feira (28).
Após o 1 a 0, gol de Leandro Fernández, de cabeça, o time sentiu o desentrosamento e foi ameaçado. Com desfalques e sem lucidez, goianos quase empataram no volume. A linha com Marcos Guilherme, Nonato e Paxedes sumiu.
O papo do intervalo não adiantou. Então, a 15 do segundo tempo, Coudet chamou Patrick e Edenilson. Em seguida, D'Ale. Rapidamente veio o segundo gol, de Moisés, de boa atuação. Depois foi só administrar. O gol de pênalti no finzinho, do Atlético-GO, foi ocasional, numa jogada atrapalhada de Abel Hernández. Só com hecatombe o Inter será eliminado de disputar as quartas de final da Copa do Brasil.