Estão entrando nos cofres do Inter quase 8 milhões de euros russos do CSKA por Bruno Fuchs. Um negócio fantástico para um jogador que, no Beira-Rio, estava longe da afirmação. Fuchs sai pelo histórico de seleção de base. O Inter não poderá errar. Terá de dar o tiro certo.
Os europeus acompanham jovens sul-americanos desde muito cedo. Imagine perder Paolo Guerrero, 30 gols em 56 partidas pelo Inter, e não aparecer uma fortuna providencial assim?
Pagas algumas dívidas, certamente sobrará algum dinheiro para repor a perda do centroavante em 2020, vitimado por um rompimento dos ligamos do joelho direito, em lance aparentemente banal contra o Fluminense.
Quem o substituirá, no plano ideal?
BOMBA – Murilo, irmão de Luiz Adriano, colorado roxo, indicou nas redes sociais que não seria impossível buscar no Palmeiras um protagonista de 2006. Luiz Adriano facilitaria as coisas, insinuou seu irmão. Muito difícil, mas seria uma bomba maior do que a volta de Damião, por exemplo. O próprio atacante do Palmeiras descartou, entre demonstrações de carinho pelo clube do coração, que é o Inter. Marco Ruben? Leandro Damião?
Prefiro ficar com o mundo real.
Yuri Alberto, 19 anos, 1m83cm, jogou alguns minutos na derrota para o Fluminense. Imagino que receba chance contra o Atlético-GO, nesta quarta-feira (19), ao lado de Thiago Galhardo. Ele é não centroavante de ofício. Galhardo e seu bom cabeceio é que será, ao menos por ora. Pottker, vamos combinar, já recebeu todas as chances possíveis.
É preciso variar, buscar novas soluções com potencial. Com uma vaga a menos no ataque, podem surgir espaços indiretos para João Peglow, a promessa de joia rara do Beira-Rio, campeão mundial sub-17 com a camisa 10 da Seleção às costas. E se, da fatalidade, nascer um novo Inter, talvez com D’Alessandro? Já não serão mais dois "vovôs", algo que o modelo de Coudet não aceita na parte física. É difícil, mas não impossível viver sem Paolo Guerrero.