Neymar está a uma semana de, finalmente, ser o melhor do mundo. Claro que, para isso acontecer, ele terá de ganhar a Liga dos Campeões com o PSG, eliminando o RB Leipzig terça-feira (18), no Estádio da Luz, em Portugal.
A final em jogo único, contra Bayern ou Lyon, já é no próximo domingo. Se o título ficar com os alemães, aí duvido que a Bola de Ouro escape de Lewandowski e seus gols à mancheia. O fato é que Neymar nunca esteve tão perto de ser eleito o melhor do mundo. Nos últimos 11 anos, só o croata Luka Modric (2018) furou uma fila que alterna Cristiano Ronaldo e Messi há mais de 10 anos.
Neymar foi vítima de bullying mundial após a Copa, como se fosse mero pipoqueiro que simula faltas, a despeito de ter ido à Rússia recém recuperado de fratura e cirurgia no pé e de sua montanha incrível de títulos.
Só pelo Santos, ainda adolescente, foram três Paulistões, Copa do Brasil, Libertadores e Recopa. Desde que forçou a volta para o Barcelona e se deu mal, criando um ambiente negativo para si mesmo em Paris, ele mudou. Passa mais tempo em pé, apesar das faltas. Responde a tudo só jogando.
A Bola de Ouro seria a maioridade para um dos maiores extraclasse que o futebol brasileiro já produziu.