Não precisava toda essa novela, já que os protocolos rígidos de segurança da FGF estavam prontos há algum tempo. A pandemia estava mais controlada lá atrás, mas aí não podia. Agora, com números piores, pode no dia 23 de julho. Bem, mas isso não importa mais.
O relevante é que o Palácio Piratini foi convencido pelo presidente da Federação, Luciano Hocsman, sem dúvida o grande vitorioso nesse processo, por nunca ter desobedecido autoridades e nunca ter desistido de suas ideias mesmo nos piores momentos e, vale lembrar, em seu primeiro mandato.
A crença no diálogo do governador Eduardo Leite é uma virtude a ressaltar, mesmo que as datas marcadas pela CBF para o Brasileirão tenham dado um empurrãozinho não só para o Gauchão, mas para todos os Estaduais voltarem. Bola para frente.
O Grêmio, claro, não vai mais a SC treinar, se pode fazê-lo em casa. O Inter nunca quis sair. Será fundamental os torcedores ajudarem. Nada de aglomerar.
Nada de combinar de fazer churrasco no estádio, até porque a BM criará uma zona de segurança ao redor. Nada de se reunir em bando na casa do amigo. Nada de ver jogo no bar. Para o risco de contágio ser menor, é preciso colaboração de todos.