De forma categórica, sem sofrer, o Inter venceu a La U por 2 a 0 no Beira-Rio e avançou para a segunda e última seletiva à fase de grupos da Libertadores. Os gols de Boschilia e Marcos Guilherme, recém contratados, sugerem novas perspectivas. Tem muitas questões a remover, em termos de peças e compreensão do 4-3-2-1 por parte dos jogadores, mas o conceito do técnico argentino Eduardo Coudet é bem claro: ofensivo, sempre ocupando o campo do adversário. Como cobrir os espaços abertos nessa movimentação será a chave para o sucesso ou desterro. O torcedor parece ter abraçado a ideia, apesar dos riscos naturais da mudança. O sonho do tri da América prossegue.
As grifes caem
São dias medonhos para o seleto clube dos times de massa no Brasil. O Corinthians do gaúcho Tiago Nunes ganhou (2 a 1) do Guarani-PAR, mas não levou. Tinha perdido em Assunção por 1 a 0. Está fora da Libertadores. O Bahia foi surpreendido pelo River-PI. Caiu na Copa do Brasil, assim como o Coritiba diante do Manaus. O Vasco e o Cruzeiro deram na trave. Empataram com São Raimundo-RR e Picos-PI e não saíram da rota dos milhões do torneio por detalhe. O sistema de jogo único nas fases preliminares ajuda na zebra, mas é fato: a crise financeira está aproximando diferentes, salvo exceções.
Sem os xerifes
Será um grande desafio para o Grêmio. Além de Geromel, recuperando-se de artroscopia no joelho, agora Kannemann vira paciente de cirurgia no dedo do pé. Ficará fora por três semanas. Ainda tem tempo para a Libertadores, mas há chance de eles perderem alguns jogos. E o ritmo, quando voltarem? Como voltarão? Problema, ainda mais se somarmos os reservas Paulo Miranda e David Braz ao recém chegado Vanderlei, tateando como a camisa 1. Para o Gauchão, da para resolver. A questão é daí para frente. Se Geromel e Kannemann não voltarem bem, o Grêmio perde muita força. Azar tremendo em começo de temporada, sem dúvida.