Uma vitória importante por 2 a 0, para voltar ao G-6 e ganhar tempo na equação do novo técnico, mas cujo desempenho evidenciou alguns vícios que terão de ser resolvidos se o Inter quiser Libertadores em 2020. Mesmo com um jogador a mais antes dos três minutos de jogo, o Inter correu riscos para vencer o virtualmente rebaixado Avaí. Parece sem confiança e inseguro.
Depois do gol de Patrick, a 22 min, em lance de bola parada, desacelerou e trocou passes para trás, reedição de um velho problema fora de casa. O goleiro Vladimir operou alguns milagres, mas ainda assim. O Inter não matou o jogo de vez, revelando imperícia ofensiva. A boa notícia é que a melhora, depois, teve a assinatura do interino Ricardo Colbachini.
Suas trocas, a partir do intervalo, não foram óbvias. Tirou o amarelado Zeca, puxou Patrick para a lateral e colocou D’Ale. O time ficou mais movediço e criativo. A aposta em um escanteado Sarrafiore no lugar de um Nico sem inspiração produziu um golaço do jovem argentino logo em seguida.
O interino, claramente, busca arejar a equipe. Voltou a vencer, mas, para repetir contra o Vasco e mirar G-4, será preciso mais. No reinício da segunda etapa, até o time encaixar as alterações, Lomba teve de trabalhar além do aceitável. Do contrário, quando Eduardo Coudet chegar, só haverá o Gauchão.