O que está acontecendo com Pepê é um absurdo. Ele perdeu o pênalti, mas daí a sofrer ameaças vai um abismo. É normal um jovem da base oscilar até atingir a maturidade.
Pepê desativou seu perfil no Instagram, tal a violência dos protestos, como se ele tivesse errado a cobrança de propósito. Houve outro alvo. No pós-jogo da Rádio Gaúcha, a pergunta de um torcedores era: "Rômulo tem clima para continuar em Porto Alegre?".
Como assim? Querem deportá-lo?
Nenhum deles matou, roubou, sonegou ou corrompeu. Erraram tentando acertar, como todos nós em suas rotinas de trabalho. Criticar, sim. Ameaçar e semear medo, não.
No caso do Grêmio de Renato Portaluppi, aliás, que vem empilhando títulos, essa intolerância é incompreensível diante de um resultado negativo. O bom era antes, na fila?
Não faz muito, o vice de futebol colorado, Roberto Melo, foi ameaçado de morte em pichações de muro. A propósito: sumiram as faixas apócrifas afirmando que a paz de Odair Hellmann tinha terminado. Claro, agora ele está na final da Copa do Brasil. Nico López também foi alvo delas.
Não pode ser assim a vida Gre-Nal. Está demais. É caso de polícia.