O Conselho Deliberativo do Grêmio se reuniu para examinar os demonstrativos contábeis e financeiros do segundo trimestre de 2019. A sessão foi aberta pelo presidente do CD, Carlos Biedermann, ao lado de seu vice, Alexandre Bugin.
O presidente gremista Romildo Bolzan e o CEO Carlos Amodeo apresentaram os demonstrativos contábeis e financeiros relativos ao primeiro semestre.
As notícias são boas.
A receita bruta foi de R$ 222,1 milhões, sendo R$ 77,6 milhões (53,7%) acima da previsão orçamentária. Superior, em R$ 56,1 milhões (33,8%), ao mesmo período de 2018. Conforme os demonstrativos, o Grêmio obteve um EBTIDA de R$ 72,6 milhões.
O EBTIDA é um indicador financeiro que representa quanto a instituição gerou de recursos por meio de suas atividades operacionais, descontando impostos, amortização, depreciação e resultado financeiro.
O incremento é de R$ 29,4 milhões (68%) no que diz respeito ao primeiro semestre de 2018. O Grêmio registrou, no período, superávit de R$ 30,3 milhões, mantendo a tendência de saúde no caixa dos últimos dois anos.
Em resumo: se o Grêmio vender Everton ou até Luan, será bom para os cofres. As oportunidades de aporte de caixa nesse sentido ocorrem durante as janelas de transferência. Às vezes, não há escapatória, até pelo plano de carreira desenhados pelo jogador.
Um bom negócio funciona como proteção e segurança para as intempéries do futuro. Mas, se não acontecer, o mundo não vai acabar. O Grêmio está saudável do ponto de vista financeiro.