Um movimento político vai, aos poucos, voltando ao cenário no Beira-Rio. É o Convergência Colorada, nascido da união entre Inter 2000, Interação e Internet BV, em 2010. Trata-de um grupo que já teve muita força interna no Conselho Deliberativo e na vida do clube.
O grupo lida com a imagem fustigada pela aliança que fez com Vitorio Piffero, para os anos de 2015/2016. Sua participação no biênio do rebaixamento não se deu nas rotinas de futebol e finanças, e sim em outras áreas, menos decisivas, mas é claro que houve dano de imagem.
Poucos sabem, mas houve um racha durante o mandato: quem manteve cargos no "governo" Piffero foi obrigado a se desligar do Convergência, que rompeu com a gestão fatídica. A retomada do Convergência está em curso, como peça natural no tabuleiro político colorado.
A atual gestão, elogiada por recuperar o fôlego financeiro do clube e por recolocar o time na Libertadores, exibe nomes do movimento: José Olavo Bisol (curiosamente, genro de Romildo Bolzan, presidente do Grêmio) é assessor especial do presidente Marcelo Medeiros. Vítor Grunberg é diretor de patrimônio.
E, claro, João Patrício Herrmann. Vice-presidente eleito, ele sempre foi contra a aliança de seu movimento com Vitorio Piffero.