
Classificação merecida, do único time que buscou a vitória e, mesmo assumindo riscos por não abrir mão de sua ideia de futebol, soube se defender. Uma partida perfeita do Grêmio, em termos de estratégia: 1 a 0, gol de Alisson encarnando Everton, brilhando a estrela de Renato Portaluppi, que insistiu com ele, em vez de Pepê.
O primeiro tempo foi de total controle do Tricolor, trocando passes no campo do Bahia. Com mais qualidade individual de seus jogadores, trabalhava a bola com naturalidade, enquanto o Bahia sofria quando tinha de triangular e sair jogando. O problema do Grêmio foi o de sempre. Muita posse, pouca finalização.
Teve duas situações, com Matheus Henrique e André, mas nenhuma chance claríssima. O Bahia, encolhido e só especulando em seu 4-1-4-1, o guardião Gregore entre as linhas, orando por um lançamento longo para o veloz Artur, ameaçou uma vez, em bola parada. O jogo aéreo, aliás, foi o único risco sofrido pelo Grêmio antes do intervalo.
Não houve mudança de cenário no segundo tempo. O Bahia, com menos condições, continuou especulando. Mas, a 18 minutos, a qualidade azul fez a diferença.
No passe, vertical, de Matheus Henrique. No golaço de Alisson após driblar dois em jogada de futsal e acertar o cantinho. A partir daí, o Bahia se abriu e, no contra-ataque, o Grêmio poderia ter ampliado.