O Inter montou uma estratégia cheia de nuances para enfrentar o Palmeiras, com quatro meio-campistas de força na marcação e sem a veia criativa de D’Alessandro. Levou gol em lance quase igual ao da derrota no Brasileirão.
Assim: bola aérea, gol de cabeça, jogada pela direita. Lá, aos 13 minutos, com Deyverson, cruzamento de Dudu em escanteio. Nesta quarta-feira (10), aos 19 minutos, com Zé Rafael, bola erguida por Bruno Henrique. Duas jogadas pela direita, setor em que Patrick entrou para fortalecer a defesa.
Não foi uma má partida do Inter, mas o cenário do Brasileirão se repetiu. O Palmeiras fez o gol, recuou linhas e passou a apostar no contra-ataque. Seu roteiro de sempre. Esteve mais perto de ampliar do que o Inter de empatar, mesmo com D’Alessandro no lugar de Nonato.
A entrada de Rafael Sobis no lugar de Nico López tirou velocidade do Inter. O Inter poderia ter sido mais ousado desde o início na escalação e postura. Quem sabe ser um tanto diferente fora de casa, mas terá de fazê-lo no Beira-Rio, valendo-se da fortaleza do fator local.
Nada está perdido, mas vencer o Palmeiras por dois gols de diferença é bem complicado. Imagino que com D'Alessandro, Nonato e Guerrero juntos, para o camisa 9 não ficar sozinho lá na frente, lutando contra moinhos de vento. Se levar a vaga na semifinal para os pênaltis, já estará de bom tamanho.