Os três maiores reforços possíveis para o Grêmio estão em casa. Maicon, Luan e Ramiro integram a espinha dorsal que se completa com Marcelo Grohe, Pedro Geromel, Walter Kannemann e Everton.
Em 2018, eles foram bem menos do que em 2017. Nos momentos decisivos do segundo semestre, por lesões ou deficiências físicas, o técnico não os teve como de costume.
Luan saiu do time para não mais voltar, inclusive. Sua fascite plantar completará cinco anos. É preciso, enfim, resolvê-la. Maicon perdeu força na reta final. Ramiro sofreu entorse no joelho, mas antes já não era mais o motorzinho.
MAIS IMPORTANTE – Com aqueles Maicon, Ramiro e Luan, o Grêmio tem um time para disputar tudo em 2019, dentro do conceito de posse de bola e troca de passes que virou marca tricolor. Do contrário, nada feito.
Neste caso, inclusive, talvez seja necessário rever o modelo de jogo, trabalhando com uma ideia menos acadêmica e mais simplificada. Uma pré-temporada que dê ao trio de meio-campo desarticulado após a saída de Arthur garantias de retomada do velho ritmo: eis a grande "contratação" que o Grêmio pode almejar no crepúsculo de 2018.