O Grêmio ainda não tem a palavra oficial de Renato. No Rio, sua presença no Flamengo em 2019 é dada como mais certa do que a salva de palmas a cada pôr do sol no Arpoador. O Grêmio ainda sonha com um Dia do Fico, igual ao da final do Gauchão. Seria no domingo, após o fim do Campeonato Brasileiro, na Arena, diante do Corinthians.
Já o Inter pode comemorar o seu Fico. Que vem dos gabinetes, numa outra esfera, mas deve ser festejado como contratação, tal a sua importância para um ano de Gauchão, Copa do Brasil, Brasileirão e Libertadores.
Só existe uma chance de o executivo de futebol Rodrigo Caetano deixar o Inter: se for demitido. Ou seja, chance zero. Vou além: menos um de chance.
A proposta do Atlético-MG de fato existiu, a título de sondagem, com alto salário e dentro de um projeto audacioso de profissionalização do Galo, com estádio próprio incluído. O Cruzeiro é um poço de profissionalismo, e o Atlético-MG resolveu correr atrás de verdade.
Só que Rodrigo nem cogitou quebrar a palavra empenhada, em voz e assinatura, com o presidente Marcelo Medeiros. Ele cumprirá o seu contrato até o último minuto do último dia de 2019. Está mergulhado em nível de imersão na tarefa de melhorar o grupo para a Libertadores, apesar das limitações financeiras castradoras.
Nesta quarta-feira (28), por exemplo, pulou de reunião em reunião em ritmo frenético. Leandro Damião foi um dos assuntos. Nem almoçou, de tanto trabalho, a menos que sanduíche às 16h30min seja tecnicamente considerado refeição. Rodrigo Caetano fica, portanto.