Ceará (7º lugar) e Bahia (8º) estão entre os 10 campeões de público no Brasileirão, à frente de potências tradicionais como Fluminense, Santos, Vasco, Cruzeiro e Botafogo.
É por isso que torço tanto para os clubes da região Nordeste.
Por razões econômicas, o Campeonato Brasileiro marcha para um gueto Sul-Sudeste que não representa a complexa textura de um país continental e abençoadamente miscigenado feito o nosso.
Se apenas um nordestino for rebaixado (hoje, penso que seria o Sport), e o CSA, de Alagoas, confirmar o acesso, em 2019 teremos a maior representação severina na elite desde a adoção do sistema de pontos corridos, lá em 2003: Bahia, Vitória, Ceará, Fortaleza e CSA.
Em 2003, no primeiro ano dos pontos corridos, e agora, em 2018, houve quatro representantes severinos. Mas cinco, como pode muito bem acontecer em 2019, jamais. Tomara que aconteça. O Brasileirão ficará melhor, mais feliz e mais divertido.