
Pelo Gauchão 2019, Grêmio e Inter receberão algo em torno de R$ 13 milhões. Nada mal, levando-se em conta os custos baixos de deslocamento e estadia nas cidades. Não há transporte aéreo como no Campeonato Brasileiro, em que não raro é preciso singrar o país. Os clubes do Interior embolsarão R$ 1,6 milhão cada. O Brasil-Pel leva ainda um merecido bônus de R$ 500 mil da FGF por estar na Série B, bolada que o Juventude perderá por ter sido rebaixado.
Para facilitar a vida da dupla Gre-Nal, haverá modificações quanto ao número de inscritos. Serão 32 jogadores, mais 10 até o fim da quarta rodada da fase de classificação e outros seis daí para frente, antes dos mata-matas. Assim, Inter e Grêmio poderão retardar o uso de titulares, sem atropelar a base física que a pré-temporada terá de oferecer para um ano de Libertadores para ambos.
A volta do Bra-Pel será o emblema de um Estadual de clássicos, contando Gre-Nal, Ca-Ju, a rivalidade de Pelotas e o dérbi do Vale, entre Novo Hamburgo e Aimoré. Um século após o Xavante erguer a primeira taça, no distante ano de 1919, será um Gauchão totalmente raiz.