Não é fácil a decisão do técnico Renato Portaluppi. Sem Walter Kannemann contra o River Plate, na noite desta terça-feira (30), na Arena, valendo vaga na final da Libertadores, joga Bressan ou Paulo Miranda? Em Buenos Aires, semana passada, 1 a 0 para o Grêmio.
Bressan não teve culpa individual em nenhum dos gols da derrota de 4 a 3 para o Sport. Kannemann também estava em campo, se é por isso.
Quando um time todo afrouxa a marcação, estoura nos zagueiros. Bressan errou feio em meio aos reservas, contra o Palmeiras.
É o que depõe contra ele. A imagem recente é a que fica. O torcedor está apavorado com a hipótese de vê-lo em campo por isso.
Com Paulo Miranda, que não é assim nenhum Piqué, Geromel teria de ser deslocado para a esquerda. Ele vai bem até de goleiro, sei disso. Mas tirar a sua perfeição do lado onde o River é mais forte, com Casco, Pity Martínez, Palácios e mais o atacante que cair por ali?
É uma escolha pela escassez, e não pela fartura. Parece-se seis por meia dúzia. Eles se equivalem.
Eu iria de Bressan, por ser do lugar aberto por Kannemann e pelo bom retrospecto em jogos decisivos na companhia dos titulares.