
A oposição do Inter deve lançar candidato próprio à presidência, nem que seja apenas para demarcar território. O resultado de campo, com Libertadores garantida e título possível, fortalece a reeleição de Marcelo Medeiros, mas há outro foco a ser considerado: a renovação de parte do Conselho. As articulações, leia-se alianças, estão em compasso de espera.
A oposição não quer ser acusada de desviar o foco da mobilização pelo tetra. O prazo final de inscrição das chapas é 1º de novembro. Primeiro turno: 8 de novembro, faltando seis rodadas. Segundo turno, se houver: 8 de dezembro, já com o campeonato encerrado. O candidato que fizer 85% dos votos no colegiado está eleito.
Só haverá segundo turno, com a participação dos sócios, se no mínimo dois superarem a cláusula de barreira (20% dos 348 conselheiros). Luciano Davi e Roberto Siegmann são nomes pelo Inove. José Amarante pensa em concorrer novamente, como em 2016, mas não tem uma base orgânica para se lançar.
O ex-desembargador José Aquino Flores de Camargo, na condição de independente, porém muito respeitado politicamente, é uma possibilidade. Na eleição para o Conselho, as chapas que atingirem 15% no pátio ganham direito de representação. O Povo do Clube concorrerá só ao Conselho Deliberativo.