INTER ALCANÇA A LIDERANÇA E SURPREENDE O BRASIL
O que parecia impossível para o mais otimista dos colorados aconteceu. O Inter ganhou do Flamengo por 2 a 1 na quarta-feira e, com a derrota do São Paulo para o Atlético-MG, em Belo Horizonte, assumiu a liderança do Campeonato Brasileiro. A última vez que um clube foi tão longe logo no ano seguinte a um acesso foi o Palmeiras, em 2003. Até o Gre-Nal deste domingo, são oito jogos sem perder, com seis vitórias, dois empates e só um gol sofrido. As estrelas, além de Victor Cuesta, Rodrigo Dourado, Patrick e Nico López? O técnico: Odair Hellmann, que construiu uma equipe sólida como uma rocha sem estrelas.
GRÊMIO NÃO SE DESGARRA DO PELOTÃO DE FRENTE
Todo esgualepado, apenas com Marcelo Grohe, Geromel e Ramiro de titulares, o Grêmio de Renato Portaluppi foi buscar um bom empate sem gols no Pacaembu, contra um Santos embalado e em alta, sob o comando do técnico Cuca. Enquanto a Libertadores não vem, o Grêmio vai administrando o Brasileirão em alto nível, mantendo-se no pelotão de cima para uma eventual desclassificação na competição sul-americana. Vai para o Gre-Nal seis pontos do líder Inter; ainda que fora do G-4 (ultrapassado pelo Palmeiras). Dependendo do resultado do clássico, entra firme na briga por título.
A VOLTA DO NOVO VELHO TÉCNICO XAVANTE
Na terça-feira, o Brasil-Pel reestreou, com vitória de 2 a 1 sobre o Sampaio Corrêa, em São Luís, o seu "novo" velho treinador. Ele assumiu no lugar de Gilmar Dal Pozzo. Rogerio Zimmermann, demitido no ano passado após cinco temporadas, está de volta para salvar o Xavante do rebaixamento na Série B. Trata-se de uma lenda, ainda que sua demissão em 2017 tenha se dado justamente pela ameaça de queda. Clemer assumiu e escapou. O fato é que Rogério pegou o Brasil na Série D nacional e na B regional. Entregou na B brasileira e na elite gaúcha. Sua estreia com vitória sobre o Sampaio, inimigo direto na luta contra o Z-4, tirou o xavante da zona de degola.
FIM DO RODÍZIO: SÓ NEYMAR É O CAPITÃO
O técnico Tite anunciou o fim do rodízio de capitães na Seleção Brasileira, algo difícil de dar certo nos escretes nacionais. Na Copa da Rússia, ao menos, não funcionou. De agora em diante, é Neymar e mais ninguém, a começar pelos amistosos nos Estados Unidos. Apesar das críticas, ele está certo. Põe o seu grande craque na obrigação de mudar de comportamento inclusive fora de campo, se expondo menos. Além de, especialmente, receber a missão oficial de ambientar os mais novos durante a renovação para a Copa do Catar-2022. De quebra, Tite deposita confiança nele, que se torna devedor do técnico em um momento no qual ele é massacrado, pretensamente, por pretextar dores inexistentes após sofrer faltas.