Uma história linda nos anos 1960, com títulos à mancheia, até a rivalidade entre Boca Juniors e River Plate tomar conta do país, apequenando o Estudiantes.
Houve suspiros em La Plata, como a Libertadores de 2009, diante do Cruzeiro em pleno Mineirão, sob liderança do volante Juan Sebastián La Brujita Verón, filho do atacante Juan Ramón La Bruja Verón, por sua vez o grande ídolo dos anos dourados.
Tipo aquele Brasileirão do Botafogo, em 1995. O mesmo Botafogo que, um dia, foi sinônimo de Brasil, nos tempos de Garrincha e Nilton Santos, até ser massacrado pela massificação das torcidas de Flamengo e Vasco.
Comparar não quer dizer igualar. O Estudiantes é o Botafogo da Argentina. Vive do passado. Não consegue mais fazer frente, em poder e dinheiro, a Boca e River. Vem perdendo espaço, ano após ano.
Pode aqui e ali alcançar uma proeza, ainda mais sendo de um país com muito mais experiência em Libertadores do que o Brasil. Mas ainda será algo pontual, fora da curva histórica.
Os 44,9% de aproveitamento na primeira fase, com um elenco veterano, não assustam um time entrosado e experiente feito o Grêmio, desde que todos os titulares estejam à disposição após a Copa.
O Grêmio teve sorte, muita sorte, no confronto das oitavas da Libertadores. Melhor, só se pegasse o Atletico Tucumán-ARG. Que, aliás, está em seu caminho nas quartas, caso a zebra passeie contra o Nacional, de Medellín.