A postura da Croácia, que tem um cultura mais ofensiva, no amistoso em Londres, deixou o técnico Tite com a pulga atrás da orelha. Os croatas fizeram linha de cinco atrás, mudando seu estilo. Pode acontecer o mesmo com a Suíça na estreia da Copa do Mundo, dia 17, em Rostov.
Trata-se de uma seleção que vem tentando se livrar do rótulo de a maior retranca do mundo. Já foi assim nas Eliminatórias Europeias, quando só perdeu para Portugal. Não é mais uma equipe recheada de zagueiros e volantes marcadores.
Mas, contra o Brasil, o esperado pela comissão técnica é uma Suíça às antigas, fechadíssima, especulando.
Cleber Xavier, principal auxiliar de Tite, vê em Xhaka, volante do Arsenal, 25 anos, um desarmador forte que sabe trocar passes com precisão e dinâmica. Os meias iuguslavos naturalizados, Shaqiri (Stoke City) e Dzemalli (Bologna) são jogadores de qualidade técnica reconhecida. E o centroavante Seferovic (Benfica), artilheiro suíço mas Eliminatórias, com quatro gols, é perigoso.
Mas o Brasil espera todos eles dentro de uma lógica bem defensiva, como nos velhos tempos, para depois a Suíça buscar pontos contra Costa Rica e Sérvia.