Escrevi antes: tudo aponta para vitória, com a naturalidade corriqueira da Arena. Até perguntei se alguém lembrava uma atuação ruim dos titulares de Renato. Força máxima, time descansado pela estratégia de poupar na rodada do Brasileirão, resultado construído já no primeiro tempo.
Repetiu-se o roteiro. Troca de passes em progressão. Mais posse de bola (57% a 43%). Sucessão de finalizações até o gol sair (15 a 5). e
Everton, o melhor do Grêmio em 2018, fez dois, um deles com passe de um Luan armador. Ramiro, do alto de seu 1m68cm, carimbou as redes com um cabeceio tipo tacada de bilhar, desviando do goleiro. Jael deixou sua marca. Teve gol até de Cícero, para se ter ideia do momento tricolor.
O Grêmio será o primeiro do Grupo A, e assim decidirá em casa nas oitavas da final. Tite deu sorte. Viu um baita show na Arena para decidir se levará alguém do Grêmio à Rússia.
Mas a notícia não está no 5 a 0, e sim na torcida: 44,6 mil em jogo de primeira fase. O recado é claro. Quando for preciso escolher em três competições, o gremista quer Libertadores acima de tudo.
É a que mobiliza. É a que lota estádio. É a preferida.