O primeiro tempo, todo do Grêmio. O segundo, todo do Inter. Não houve violência em campo. O Grêmio ganhou não apenas por ter Luan, que é craque e decidiu com dois gols. A vitória por 2 a 1 do time de Renato veio na experiência enquanto equipe acostumada a decidir e a vencer recentemente. Luan parecia um freezer ao fazer os gols.
O Inter tinha oito estreantes em clássico. É uma equipe em construção, em busca de uma identidade própria, e o jogo deste domingo ajudou muito nesse sentido, apesar da derrota.
Nos minutos finais, empurrado para trás ao ponto de Renato tirar Jael e escalar Michel para se retrancar, a cancha de Geromel, Kannemann ou Ramiro se revelou importante, fazendo o tempo passar, chamando uma falta ou até provocando discussões.
Após Luan abrir o placar a 23 minutos, o Inter ruiu. Enervou-se. Via-se afobação até cobrança de lateral. Inter se desorganizou. Desagrupou-se.
E o Grêmio, com bola no chão, Luan de maestro e Maicon de primeiro violinista, deu show trocando passes. Espetáculo devolvido pelo Inter na segunda etapa, a partir do gol de Rodrigo Dourado e bravura digna de registro.
Foi uma baita Gre-Nal, de dar esperança a gremistas e colorados acerca de um bom 2018, cada um em sua realidade. Final antecipada nas quartas de final.