A vitória do Juventude sobre o Cruzeiro afasta um clube de tradição do Interior da zona do rebaixamento. E tira o peso do jogo com o Grêmio, no próximo domingo. Se perder, não haverá mais desastre na Serra, é o que quero dizer.
Isso ajudará o time de Renato Portaluppi, depois do alívio, graças ao 3 a 0 sobre o Noia, sábado, na Arena, que tirou o Grêmio da zona de rebaixamento. Não haverá clima de guerra e pânico no Alfredo Jaconi, portanto.
Ganhando do Juventude, atrevo-me a afirmar que o Grêmio estará classificado. Não existe chance de derrota em casa, depois, para o virtualmente rebaixado São Paulo-RG, antes do Gre-Nal do dia 11 de março. Com mais seis pontos, o Grêmio fica entre os oito classificados da primeira fase.
O Z-2 não escapa de Cruzeiro, Novo Hamburgo e São Paulo-RG. Três para duas vagas do inferno.
O Inter, por sua vez, só não livrou vantagem de pontos na liderança do campeonato por culpa de um erro medonho do árbitro. O empate sem gols contra o São Luiz, no Estádio do Vale, foi injusto por isso.
Marcelo Lomba, o milagreiro do primeiro tempo, está ali para isso. Defender é o seu trabalho. O árbitro, quando desequilibra para um lado com um erro em lance capital (que é normal, acontece, é do esporte), não faz o seu trabalho e interfere na verdade do jogo. Logo, há injustiça.
Inter e São Luiz erraram e acertaram por suas próprias qualidade e defeitos na partida, mas o pênalti que poderia ter decidido em favor do Inter sumiu no erro da arbitragem.
O fato é que, entre idas e vindas deste Gauchão maluco, tudo vai indo para os seus devidos lugares, sem excentricidades.