As Eliminatórias vão chegando ao fim na Europa, e o cenário para a Rússia se desenha. A Alemanha emerge como favorita ao bi. Duro de admitir, mas é o que os números atestam.
Além de faturar a Copa das Confederações com um time B, quase todo sub-23, passeou nas classificatórias. Com o 5 a 1 deste domingo no Azerbaijão, bateu 100% de aproveitamento.
Venceu a Irlanda, em Belfast, seu mais forte rival no grupo, com quase 80% de posse de bola. Lahm e Schweinsteiger se aposentaram. E daí? Kimmich (22 anos, do Bayern, de Munique) e Enre Can (23, Liverpool) já vinham sendo preparados.
Há outros de uma geração planejada para a receber o bastão.
Cito três: os meias Draxler (24, PSG), Goretzka (22, Schalke) e Leroy Sané (21, Manchester City). Este último, descendente de senegaleses, é rápido feito um cometa.
Thomas Muller, em 2014 eleito o melhor jovem da Copa, agora é cancheiro. Ele e outros, ainda mais experientes: Kroos, Boateng, Hummels.
Khedira, de amargas lembranças no 7 a 1, está lesionado. Deve voltar em seguida. Goetze está fora, mas nem faz falta. A Alemanha vai para a Rússia sem aquela superestrela, mas o entrosamento e o conjunto de muitos ótimos jogadores não deixam dúvidas: é o grande inimigo.