A eliminação do Grêmio, assim como a classificação do Cruzeiro nos pênaltis, uma e outra, vieram nas mexidas de Mano Menezes. O primeiro tempo foi de controle do Grêmio, com a estratégia de só sair na boa, de preferência no contra-ataque.
Barrios, no primeiro lance, exatamente assim, teve a bola do jogo, mas errou. Houve ligações diretas em excesso, mas para não correr o risco de perder a bola em meio a marcação alta do Cruzeiro.
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A ideia era sair tocando apenas com segurança. O problema veio no intervalo, com as mexidas de Mano Menezes. Ele recuou Thiago Neves, de falso 9 para meia central. Tirou Elber, atacante de lado, e apostou em Raniel entre Kannemann e Bressan. Deu certo. O Grêmio sumiu. Não conseguiu reagir em momento algum. Encolheu-se.
O gol de Hudson, de cabeça, vem depois uma overdose de lances pelo alto. Atuações individuais abaixo do normal no segundo tempo (Ramiro, Luan, Pedro Rocha, Edilson) puxaram o Grêmio para baixo.
O jogo termina com derrota de 1 a 0 e um Grêmio irreconhecível, se livrando da bola e rezando para o juiz apitar o final. Na decisão por pênaltis, as duas defesas salvadoras de Marcelo Grohe não foram capazes de resolver a grande incompetência gremista no ano: a cobrança de penalidades. Gauchão e Copa do Brasil foram embora assim.
Que sirva de lição para a Libertadores. É preciso se livrar deste trauma dos pênaltis.