O Barcelona ofereceu 80 milhões de euros ao Liverpool por Philippe Coutinho, mas ele deve ficar na Inglaterra devido à ausência de multa rescisória no contrato de quatro anos, assinado em janeiro.
Lá na terra da Rainha, parte-se do princípio de que compromisso é para se cumprir até o fim, a menos que uma das partes queira encerrá-lo. E, para tanto, é preciso acordo. A lógica é: multa pressupõe litígio ou algo acima do diálogo entre as partes, e os ingleses são contra isso. Nada de depositar a grana e levar.
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Coutinho só sai se forçar a barra, portanto. Ou se o Liverpool quiser. Ou se o técnico Jurgen Klopp deixar. O Grêmio está ameaçado de perder Luan de graça em razão do impasse quanto ao valor da multa rescisória, que está impedindo a renovação de seu vínculo.
O presidente Romildo Bolzan quer R$ 24 milhões, mas o estafe de Luan mal chega a R$ 20 milhões. Caso ele não seja vendido na janela de transferências, poderá assinar pré-contrato com outro clube em fevereiro.
Em países de universos tão diferentes, Brasil e Inglaterra, até multa rescisória nos contratos dos jogadores é cultural.
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