Desta vez teve pênalti a favor do Grêmio, como das outras vezes, contra Corinthians e Avaí, só que nem se Aranha incorporasse Yashin defenderia. No ângulo, bem no alto. Zero chance para qualquer camisa 1. Aconteceu exatamente o que Renato previu. O Corinthians só empatou - em casa, ainda por cima, com o Atlético-PR. Já não tem mais aqueles improváveis 90% de aproveitamento na liderança.
Depois de tomar do Flamengo o papel de perseguidor oficial do Corinthians, o Grêmio começou o mais difícil: se aproximar, no embalo do 3 a 1 sobre a Ponte, na Arena, neste domingo. A diferença, que era de 10 pontos, agora é de oito. Ainda é alta, mas em caso de derrota lá no Rio, poderia ter ido a 13. O campeonato ganhou combustível. Como o Corinthians reagirá a este momento?
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A vitória por 3 a 1 era crônica anunciada. A Ponte não é páreo. Posicionou linha de cinco atrás, três deles zagueiros. Não fez gol: Thyere marcou, contra. A virada inevitável: 61% de posse de bola, seis chances claras e 12 finalizações. Com paciência e postura mais aguda na volta do intervalo, Barrios fez dois e Everton fechou a conta.
O Grêmio, que chegou a acumular três derrotas, provou o que se dizia, agora com duas vitórias seguidas: se tem rendimento, o resultado vem logo ali. Ainda é complicado buscar liderança com Libertadores e Copa do Brasil no meio, mas convém não duvidar do Grêmio de Renato. A caçada ao Corinthians começou.
BY RENATO - Pela primeira vez, Arthur não foi bem. Normal, é assim mesmo: tem só 20 anos. Fernandinho entrou no intervalo na extrema direita e melhorou o Grêmio com boa contribuição também defensiva, que já tinha aparecido no 1 a 0 sobre o Flamengo. O ataque ficou mais agudo. A qualidade na troca de passes não caiu sem Arthur. Ramiro, por dentro, e Michel sustentaram. Aliás, o elogio se impõe: Michel defendeu, exibiu qualidade na transição e finalizou. A virada teve a assinatura de Renato.
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