Achei estranho o experiente Saul Berdichevski, diretor do Grêmio, tendo de responder se era barbada ou não enfrentar o Godoy Cruz nas oitavas da Libertadores. Por definição, todo o argentino é pedreira.
Muito melhor seria enfrentar um boliviano ou equatoriano, qualquer um. Até um uruguaio, na atual fase de clubes do país vizinho, ficaria de bom tamanho.
Nos últimos três anos, cabe lembrar, dois campeões foram hermanos: River Plate e San Lorenzo.
O Godoy Cruz ganhou duas vezes fora de casa na fase de grupos da Libertadores e levou quatrilho do Atlético-MG (4 a 1) em Belo Horizonte, mas escalando reservas.
Não tivesse quebra de ritmo causada pela greve do futebol argentino, na largada do campeonato, a conversa seria outra.
Não é clube grande, mas tem fama de boa gestão e de não atrasar salários. Está em 15º lugar no Campeonato Argentino, com chance de vencer a Copa Argentina. Todo cuidado é pouco, apesar do favoritismo do Grêmio de Renato.