Outro fator que constrange o Inter, além da derrota no Gauchão e do décimo lugar na tabela da Série B, é o tempo de reconstrução, após o tsunami de 2016.
Era preciso dar esse desconto. Só um resultadista fundamentalista para supor que tudo aconteceria do dia para a noite.
Só que o Juventude trouxe 11 jogadores após o Gauchão e ainda empatou no Beira-Rio sem os laterais titulares, Tinga e Pará.
E a Chapecoense?
A Chape entrou 2017 com viagens longas, competições sobrepostas, cansaço e reformulação total de elenco após a tragédia.
Venceu o Estadual, lidera o Brasileirão e só não seguiu na Libertadores por um ruído de comunicação com a Conmebol acerca da condição legal de um jogador.
JOGO DA CRISE – Crise por crise, o Figueirense não fica atrás do Inter. Enquanto o Avaí se reorganizou na gestão, subiu bem no ano passado e acaba de vencer o Sport na Ressacada pela Série A, o Figueira quase caiu no Estadual e já levou duas pancadas este ano, com dupla eliminação na primeira fase, Copa do Brasil e Primeira Liga. Pior: sofre com atraso de salários.