Enquanto o Grêmio encerra o seu episódio eleitoral, o segundo turno do Inter está só começando. E, pela amostragem do fim de semana, da pior maneira possível e no mais inapropriado dos momentos.
Pedro Affatato (situação, chapa 1) e Marcelo Medeiros (oposição, chapa 2) trocaram notas oficiais com acusações, ironias e alfinetadas. Um culpa o outro pelo ingresso no Z-4 e pelas brigas internas que vem crescendo desde 2010, após o bi da Libertadores.
Os dois pedem foco na Ponte Preta e trégua, mas partem para cima um do outro. Se o tom da campanha é esse já na largada, imagine até 10 de dezembro, data da eleição direta junto aos sócios.
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BRIGAS – É matéria de convicção deste colunista. A gênese da situação crítica em que o Inter se encontra são suas brigas políticas. Os envolvidos no pleito, direta ou indiretamente, já estiveram de mãos dadas para levar o Inter ao Mundial de 2016 e ao bi da América em 2010: Vitorio Piffero, Marcelo Medeiros, Pedro Affatato, Fernando Carvalho, Giovanni Luigi – e outros ligados a eles. O clube cresceu absurdamente, e o poder semeou a discórdia absurda. Alguns mal se falam. A cada nova gestão, inteligências se afastam. O Inter perdeu massa crítica. Nomes insuficientes ascenderam pela ausência dos melhores. Deu no que deu.
PAZ – Se o Inter não cair, o próximo presidente terá uma missão que equivale a título: liderar um distensão desse ambiente bélico, talvez montando uma grande aliança. Do jeito que está a terra, nenhuma semente vicejará. O Inter precisa de um mínimo de convivência. Precisa de alguma paz.
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