As críticas alcançam Fernando Carvalho, há pouco mais de um mês no Inter. Normal. Unanimidade não faz mesmo bem.
Mas vale lembrar que ele não precisava voltar. Tivesse ficado em casa, como Fabio Koff em momentos semelhantes no Grêmio, manteria intacto o seu patrimônio de campeão mundial junto aos colorados.
O coração falou mais alto, em um gesto de inequívoco desprendimento. Errou ao apostar em Celso Roth, que trava o tão essencial abraço da torcida no time? É muito provável que sim, pela lembrança do Mazembe e o passado recente de insucessos até nas tarefas emergenciais, como Coritiba e Vasco.
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Mas o furo da bala não é técnico, tanto assim que Argel e Falcão também não resolveram. A culpa é da sucessão de erros da direção em dois anos de amadorismo no futebol e contratações incompreensíveis.
Hoje, o único personagem com alguma credibilidade no Inter é Fernando Carvalho.
Os colorados desligam o rádio quando fala o presidente, o técnico, o capitão. Irritam-se com suas explicações. Só se mobilizam ao som do vice de futebol, que assumiu um navio afundando em alto mar com o casco cheio de rombos e a missão impossível de levá-lo ao porto seguro.
Não sei se o Inter escapará com Fernando Carvalho.
Mas sem ele, teria chance de escapar?
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