David Coimbra
A pandemia está acabando com os apertos de mão. Até que enfim. Nunca gostei de apertar mãos. Até porque, francamente, esse é um costume superestimado. Quando era guri, os adultos davam aulas sobre como apertar bem uma mão. O "homem", diziam, precisa ter um aperto firme. Denota sua força, seu caráter íntegro, sua personalidade marcante. Uma que se estende mole para o cumprimento significa que o homem que está atrás dela é inconfiável. Afinal, ele não está cumprimentando com vontade, ele não está feliz de encontrá-lo. Ele é traiçoeiro. Cuidado com ele!
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