David Coimbra
Quando estive na Rússia, há pouco, durante a Copa, detive-me aos pés da grande estátua de Espártaco plantada no pátio do estádio que leva o nome dele, em Moscou. Fiquei algum tempo admirando o monumento. Não que a escultura seja uma obra-prima; não é. Mas ali estava, imortalizada em pedra e bronze, a imagem de um homem que viveu há 20 séculos e que nem russo era – Espártaco nasceu na Trácia, que ficava mais ou menos onde hoje se localiza a Turquia. Foi ele quem liderou a maior revolta de escravos que Roma enfrentou em mil anos.
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